2016-08-30 Rádio Vaticana – Moscou (RV) – O Patriarca de Moscou e de todas as Rússias, Kirill, lançou um alarme sobre a perseguição aos cristãos em alguns países africanos. Sobre o “monstruoso extermínio de um grande número de cristãos”, “falei também com o Papa Francisco”, recordou ele, referindo-se ao histórico encontro em Havana.
Cristãos dizimados
“Estamos muito preocupados pela situação dos cristãos, simplesmente dizimados pelos islamistas radicais, são nossos irmãos e vivemos a tragédia deles como nossa”. Segundo o Patriarca – que encontrou o Embaixador da República do Congo, Valentin Matungul – é “chocante” o assassinato de um grande número de cristãos na Nigéria e na República Centro Africana.
Também a República Democrática do Congo – afirmou ele – está se deparando com o extremismo religioso e o terrorismo, que seguidamente o acompanha.
Papa Francisco
“Levantamos este problema a nível internacional, tive a oportunidade de falar sobre isto, durante o meu encontro com o Papa Francisco”, disse Kirill, acrescentando que as instituições internacionais devem realizar todo o esforço possível para evitar “o monstruoso crime dos nossos tempos: o extermínio de um imenso número de cristãos”.
Nigéria
A ONG estadunidense Open Doors – que ajuda cristãos perseguidos em todo o mundo – estimou em fevereiro passado no relatório conjunto com a Associação Cristã da Nigéria, que entre 9 mil e 11.500 cristãos morreram devido à violência religiosa no norte desta nação africana.
Cerca de 1.300 igrejas foram fechadas ou destruídas e mais de um milhão de cristãos foram obrigados a fugir.
(JE)