Instituto Secular das Cooperadoras da Família atento a novos desafios
Lisboa, 22 jun 2016 (Ecclesia) – A coordenadora geral do Instituto Secular das Cooperadoras da Família (ISCF) afirmou que a celebração dos 50 anos da morte do padre Joaquim Alves Brás constituiu “um desafio”, cujo legado continua a ter como foco a família.
“Percebemos que a sociedade lança muitos desafios na evangelização da família e é dentro destas coordenadas que estamos a trabalhar. Queremos continuar a evocar este carisma, sempre nesta perspetiva de adequação às realidades socias e eclesiais”, disse Alice Cardoso à Agência ECCLESIA.
A coordenadora geral do ISCF destacou as linhas de força, “na vertente apostólica”, a responsabilidade de “investir na evangelização e formação da família privilegiando” os colaboradores e as famílias com quem “direta ou indiretamente” trabalham.
O jubileu do fundador foi vivido com “muito entusiasmo, profundo sentido de responsabilidade, como um desafio” e o propósito de tornar a sua “vida e ação mais conhecida”.
Na “globalidade”, analisou, atingiram os objetivos de tornar monsenhor Joaquim Alves Brás “mais amado” e levá-lo ao “coração da família”, uma vez que as grandes prioridades do legado deixado pelo sacerdote da Diocese da Guarda “é o cuidado da santificação e promoção da família”.
O encerramento do Ano Jubilar ‘Pe. Brás um Coração Compassivo e Empreendedor’ realizou-se com uma peregrinação ao Santuário de Fátima, com dois momentos celebrativos: A Eucaristia no recinto de Oração e a festa no Centro Paulo VI com “mais de duas mil pessoas”.
‘Ouvi este grito, a família espera-vos’ congregou o Instituto Secular das Cooperadoras da Família, a Obra de Santa Zita, o Movimento por um Lar Cristão, e outros grupos, onde ouviram o testemunho do monsenhor Vítor Feytor Pinto, que estava no seminário quando o padre Joaquim Alves Brás “era o diretor espiritual”.
“Ouvi-lo falar do coração, quem foi o fundador, deixa-nos um conjunto de desafios e ao mesmo tempo de certeza”, referiu Alice Cardoso, observando que o slogan “sintetiza o pensar do padre Brás” e é um “imperativo”.
O bispo emérito de Portalegre-Castelo Branco, D. Augusto César, leu uma mensagem do Vaticano ao auditório, na qual o Papa pediu às comunidades cristãs uma “pastoral da família organizada”.
“As famílias precisam de vós”, escreveu Francisco às leigas seculares, observando que “os problemas se superam com a solidariedade” e pediu que auxiliem as “vítimas das antigas e novas pobrezas”.
A informação enviada à Agência ECCLESIA, pelo Jornal da Família, do ISCF, refere que o Papa no âmbito do Jubileu da Misericórdia espera que a figura do venerável Joaquim Alves Brás possa “brilhar com estímulo, modelo e intercessor para que o amor misericordioso do pai celeste invada o coração e a história de quantos vos são queridos”.
Este domingo foi apresentado o livro ‘A história do menino Joaquim’, de Raquel Delgado, mestre em Psicologia Educacional, com ilustrações de Silva Nuno cuja ideia surgiu no Conselho Geral “como desejo de tornar a história do menino Joaquim acessível aos mais pequeninos, explicar quem foi este homem que fundou a obra, que tem um conjunto de equipamentos sociais, como ultrapassou dificuldades para realizar o seu sonho de ser padre”.
A coordenadora geral do ISCF indicou que a publicação tem subsídios didático pedagógicos que podem ser trabalhados em várias idades.
“Para os meninos cantarem os valores da família”, acrescentou Alice Cardoso, foi também apresentado o hino ‘Coração florido’ de homenagem ao fundador da Família Blasiana.