Guarda: Bispo convoca famílias a «verdadeiro programa de Natal»

D. Manuel Felício propõe fazer memória das 14 Obras de Misericórdia e levarem-nas à prática

 

Guarda, 19 dez 2015 (Ecclesia) – O Bispo da Guarda na sua mensagem intitulada “O Natal, festa da Misericórdia e da Família” convoca as famílias a “fazerem memória das 14 obras de misericórdia” e levarem-nas à prática.

D. Manuel Felício associa a época do Natal ao ano da Misericórdia, convocado pelo Papa e que iniciou a 08 de dezembro, e propõe um “verdadeiro programa para a vivência do ano da misericórdia e também deste Natal”.

“Queremos convidar todas as famílias, quando temos ainda na memória o Sínodo que lhes foi dedicado, para, neste Natal e durante todo o ano jubilar, fazerem memória das 14 obras de misericórdia e levarem-nas à prática, tanto as sete corporais como as sete espirituais”, escreve na sua mensagem de Natal enviada hoje à Agência ECCLESIA.

“As obras de misericórdia corporais convidam-nos a dar de comer ou de beber a quem tem fome ou sede, mas também a visitar os doentes, a visitar os presos, a vestir os nus, a acolher os peregrinos ou mesmo a enterrar os mortos com dignidade”.

“As espirituais põem diante de nós a obrigação de dar bom conselho aos que dele precisam, de ensinar os ignorantes ou consolar os aflitos, mas também de perdoar as ofensas, sofrer com paciência as fraquezas do próximo ou então ajudar o pecador a reconhecer o seu próprio pecado, ou rezar a Deus por vivos e defuntos”, explica.

O prelado aponta ainda a “força da mensagem do Menino de Belém” e estimula, “diante do Presépio de Belém”, a contemplar os “abandonados e excluídos que continuam a povoar o nosso mundo e a nossa história”.

“O Natal convida-nos a vestir os sentimentos do Filho Único de Deus, feito Menino no presépio de Belém, para cultivarmos a proximidade e a solidariedade sobretudo com os excluídos, que não têm possibilidade ou não têm vontade de participar na vida da sociedade, ou porque lhes faltam os meios materiais e humanos indispensáveis ou porque ainda não lhes foi dada a oportunidade de colocarem a render as suas capacidades para construção do bem de todos”.

D. Manuel Felício termina a sua mensagem convidando as famílias a levarem à prática da “men­sagem do Natal, verdadeira e eloquente expressão do Amor-Misericórdia de Deus”.

Agência Ecclesia

 

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