Cinqüenta anos atrás, Chiara Lubich visitava pela primeira vez o vilarejo de Fontem, nos Camarões
10 março 2016 – Uma delegação de 40 pessoas, liderada pelo Bispo de Mamfe (Camarões), Mons Andrew Nkea Fuanya e pelo bispo emérito mons. Francis Teke Lysinge, visitou na terça-feira (8) o Centro Internacional do Movimento dos Focolares em Rocca di Papa, recebida por Maria Voce e pelo Conselho Geral do Movimento.
Motivo da visita, que quiseram identificar como “peregrinação”, é a comemoração do 50º aniversário da primeira visita de Chiara Lubich em Fontem (Camarões), bem como o desejo de rezar no túmulo para agradecer a Deus a contribuição dada ao país e toda a África pela espiritualidade da unidade e da ação dos Focolares.
“Cinquenta anos atrás Chiara veio para plantar uma semente em Fontem, um presente para toda a África. Cinquenta anos mais tarde Mamfe veio para plantar a semente da gratidão”, afirmou mons. Nkea em seu discurso de saudação a Maria Voce. “A partir deste momento começa a celebração do 50º aniversário da presença do espírito do Movimento dos Focolares, em Fontem, uma cidade na montanha”. E Mons. Lysinge concluiu que “pelos fruto vemos a raiz”. “Com a África – comentou Jesús Morán, co-presidente dos Focolares – vivemos um intercâmbio de dons: o carisma da unidade, dom para toda a África, a África dom para todo o Movimento”.
Maria Voce expressou a sua alegria pela presença no Centro de Rocca di Papa da delegação da diocese de Mamfe, representando as pessoas na África que vivem o espírito de unidade e fraternidade. Recordou também que o 50º aniversário do Movimento no continente africano coincide com o da ordenação sacerdotal de mons. Lysinge, e convidou os presentes a agradecer a Deus por este seu pastor e agradecer-lhe por tudo o que deu à Igreja.
A presidente do movimento, em seguida, lembrou um momento de sua estadia em Fontem em 2009: “Percorriamos uma estrada no meio da floresta e passamos ao lado de uma imensa árvora florida. O focolarino que dirigia o jeep comentou: “Em outros lugares te oferecem um buquê de flores, a África te oferece uma árvore florida”. E concluiu: “Que a presente ocasião seja o começo de um novo período de florescimento e de frutos maduros”.
Um momento particularmente emocionante foi a visita à casa onde Chiara Lubich viveu nas últimas décadas. Na conclusão uma missa solene na capela onde repousa os restos mortais. A presença da delegação camaronesa ao Centro internacional dos Focolares adquiriu um significado adicional pela proximidade do 8º aniversário da morte de Chiara, no dia 14 de março de 2008.