Este sacerdote e historiador era luterano: Agora, analisa o futuro dos cristãos na Suécia

ROMA, 27 Out. 16 / 06:00 am (ACI).- O Papa Francisco viajará no próximo dia 31 de outubro à Suécia, um país onde apenas 1,2% da população é católica e 87% se declara luterana. No contexto dessa visita, onde o Santo Padre participará de uma cerimônia ecumênica por ocasião dos 500 anos da reforma protestante de Martinho Lutero, ACI Stampa – agência em italiano do Grupo ACI – entrevistou o sacerdote católico Pe. Magnus Nymam, ex-luterano e historiador, que falou acerca do futuro do cristianismo nesse país.

 

O também coautor do livro “O odor das velas apagadas”, que fala sobre o impacto da reforma luterana na Suécia sobre o povo, indicou que a Igreja Católica está crescendo nos países nórdicos da Europa como Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia; e que tem “muita confiança no futuro e entusiasmo”.

Entretendo, prosseguiu, “apenas cinco por cento da população sueca participa de uma liturgia aos domingos e esse número está diminuindo, exceto entre os católicos e os ortodoxos”.

O Pe. Nyman assinalou: “Estou convencido de que o cristianismo terá um futuro na Suécia, mas no futuro mais imediato será uma diminuição”, indicou e disse que “provavelmente nesta diminuição a Igreja Católica terá uma missão importante”.

Por outro lado, o Pe. Nyman comentou que as ordens religiosas tiveram uma importância “muito grande” para os católicos no país. Indicou que durante a reforma protestante, quando foi fechado o último convento em 1595, “a Igreja Católica perdeu a sua última base na Suécia”.

A respeito do crescimento da Igreja Católica, o Arcebispo de Estocolmo, Dom Anders Arborelius, indicou à ACI Stampa que a cada ano cerca de 70 a 100 suecos se convertem ao catolicismo.

O Prelado explicou que o que atrai as pessoas é “a espiritualidade católica e a firmeza na fé, além do perfil internacional da Igreja. As pessoas que se convertem podem ter tido diferentes histórias”.

“Ultimamente, vêm muito das igrejas livres. Cada ano também há sacerdotes e mulheres da Igreja luterana que se convertem”, assinalou Dom Arborelius.

Scroll to Top