Esta imagem de Jesus foi a única coisa que resistiu a incêndio nos Estados Unidos

DENVER, 03 Dez. 16 / 01:00 pm (ACI).- O incêndio florestal que atingiu uma grande área no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, consumiu tudo em seu caminho, exceto esta imagem de Jesus que ainda está de pé.

 

Uma equipe da rede televisiva WVLT, afiliada da CNN, conseguiu capturar a imagem coberta de fuligem, mas de pé, a única coisa que resistiu em uma casa destruída pelo incêndio no condado de Sevier.

A estátua de Jesus é o segundo artigo religioso que sobreviveu a um incêndio nesta semana.

Há alguns dias, Isaac McCord, funcionário do parque temático Dollywood, disse que encontrou uma página parcialmente queimada do livro de Joel da Bíblia.

A parte da passagem que podia ser lida nessa página dizia: “Clamo a vós, Senhor, porque o fogo devorou a erva do deserto, a chama queimou todas as árvores do campo”.

McCord tirou uma foto e postou em sua página no Facebook, que foi compartilhada milhares de vezes. “Dá esperança e fé, por isso compartilhei”, disse.

A CNN relata que pelo menos sete pessoas morreram no incêndio florestal que devastou o condado de Sevier e Gatlinburg, no Tennessee, esta semana.

O Bispo de Knoxville, Dom Richard F. Stika, elevou suas orações pelas vítimas e, segundo informações, ‘Catholic Charities’, do leste do Tennessee está levando ajuda àqueles que perderam suas casas.

 

Sacerdote transformou seu carro em igreja de “emergência a domicílio”

Por Maria Ximena Rondón

 

Roma, 04 Dez. 16 / 01:00 pm (ACI).- O Pe. Krzysztof Kauf é um sacerdote que transformou seu automóvel em um “veículo de urgência espiritual” para ir às casas dos habitantes de um pequeno povoado no sul da Polônia que o chamam com frequência para pedir ajuda.

O Pe. Kauf comentou a TVN24 que tinha pensado neste projeto há algum tempo, mas se animou a torná-lo realidade no ano passado.

O presbítero indicou que sai com o seu carro para atender as “urgências espirituais” porque “as pessoas necessitam, porque as palavras não podem expressar tudo tão bem quanto a presença de um sacerdote, especialmente nas situações difíceis, quando você está com eles e precisam do seu apoio”.

“As pessoas precisam da presença de um sacerdote e que este não fique fechado na sua igreja, mas que os acompanhe no dia a dia, que às vezes é difícil e duro”, expressou o Pe. Kauf à agência Reuters.

Seu automóvel é um pequeno Fiat 126 preto, no qual colocou um barrete negro com cruzes brancas no teto e com ele percorre as ruas de Boleslawow, um povoado com centenas de habitantes localizado em uma região mon-tanhosa.

O sacerdote explicou ao polonês TVN24 que o seu pequeno veículo lhe permite chegar a todos os lugares.

Na janela de trás do carro, ele colocou o número do seu telefone. As pessoas o telefonam a qualquer hora do dia e a maioria lhe pede ajuda para resolver problemas familiares ou que precisam de consolo devido a perda um ente querido.

“No caso de uma tragédia não há muito o que dizer, mas é necessário estar com a pessoa”, manifestou. O sacerdote também é procurado por turistas que “vêm com toda a família. Querem conversar e conhecer”.

No futuro, o presbítero espera desenvolver uma iniciativa que facilite para que pessoas recebam uma ajuda espiritual a longo prazo.

 

 

 

 

 

 

 

Thor, São Bonifácio e a origem da árvore de Natal

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Foto: Thor. São Bonifácio e árvore de natal / Crédito: (Wikipédia Domínio Público) – (Wikipédia Domínio Público) – Wikipédia (CC-BY-SA-3.0-ES)

REDAÇÃO CENTRAL, 04 Dez. 16 / 07:00 am (ACI).- Quando se pensa em um santo, talvez em um primeiro momento não se considere que essa pessoa seja ousada, empunhe um machado, um martelo ou que derrube árvores como os carvalhos. Entretanto, existe um santo assim, conhecido como São Bonifácio.

Este santo nasceu na Inglaterra por volta do ano 680. Bonifácio ingressou em um mosteiro beneditino antes de ser enviado pelo Papa para evangelizar os territórios que pertencem a atual Alemanha. Primeiro foi como um sacerdote e depois eventualmente como bispo.

Sob a proteção do grande Charles Martel (conhecido como Carlos Magno), Bonifácio viajou por toda a Alemanha fortalecendo as regiões que já tinham abraçado o cristianismo e levou a luz de Cristo àqueles que ainda não o conheciam.

Sobre este santo, o Papa Bento XVI disse no ano 2009 que “seu incansável trabalho, seu dom para a organização e seu caráter flexível, amigável e forte” foram fundamentais para o sucesso das suas viagens.

O escritor Henry Van Dyke o descreveu assim, em 1897, em seu livro The First Christmas Tree (A Primeira Árvore de Natal): “Que pessoa tão boa! Que boa pessoa! Era branco e magro, mas reto como uma lança e forte como um cajado de carvalho. Seu rosto ainda era jovem; sua pele suave estava bronzeada pelo sol e pelo vento. Seus olhos cinzas, limpos e amáveis, brilhavam como o fogo quando falava das suas aventuras e das más ações dos falsos sacerdotes aos quais enfrentou”.

Por volta do ano 723, Bonifácio viajou com um pequeno grupo de pessoas na região da Baixa Saxônia. Ele conhecia uma comunidade de pagãos perto de Geismar que, no meio do inverno, realizavam um sacrifício humano (no qual a vítima normalmente era uma criança) a Thor, o deus do trovão, na base de um carvalho o qual consideravam sagrado e que era conhecido como “O Carvalho do Trovão”.

Bonifácio, acatando o conselho de um irmão bispo, quis destruir o Carvalho do Trovão não somente a fim de salvar a vítima, mas também para mostrar àqueles pagãos que ele não seria derrubado por um raio lançado por Thor.

O santo e seus companheiros chegaram à aldeia na véspera de Natal, bem a tempo para interromper o sacrifício. Com seu báculo de bispo na mão, Bonifácio se aproximou dos pagãos que estavam reunidos na base do Carvalho do Trovão e lhes disse: “Aqui está o Carvalho do Trovão e aqui a cruz de Cristo que romperá o martelo do Thor, o deus falso”.

O verdugo levantou um martelo para matar o pequeno menino que tinha sido entregue para o sacrifício. Mas, o Bispo estendeu seu báculo para impedir o golpe e milagrosamente quebrou o grande martelo de pedra e salvou a vida do menino.

Em seguida, conta-se que Bonifácio disse ao povo: “Escutai filhos do bosque! O sangue não fluirá nesta noite, a não ser que piedade se derrame do peito de uma mãe. Porque esta é a noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade. Ele é mais justo que Baldur, maior que Odim, o Sábio, mais gentil do que Freya, o Bom. Desde sua vinda, o sacrifício terminou. A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão, é a morte. No profundo das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre. Desta forma, a partir de agora vocês começarão a viver. Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra. Em nome de Deus, vou destruí-la”.

Então, Bonifácio pegou um machado que estava perto dele e, segundo a tradição, quando o brandiu poderosamente ao carvalho, uma grande rajada de vento atingiu o bosque e derrubou a árvore, inclusive as suas raízes. A árvore caiu no chão, quebrou-se em quatro pedaços.

Depois deste acontecimento, o santo construiu uma capela com a madeira do carvalho, mas esta história foi muito além das ruínas da poderosa árvore.

O “Apóstolo da Alemanha” continuou pregando ao povo alemão que estava assombrado e não podia acreditar que o assassino do Carvalho de Thor não tivesse sido ferido por seu deus. Bonifácio olhou mais à frente onde jazia o carvalho e assinalou um pequeno abeto e disse: “Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite. Esta é a madeira da paz… É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as pontas estão dirigidas para o céu. Terá que chamá-lo a árvore do Menino Jesus; reúnam-se em torno dela, não no bosque selvagem, mas em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”.

Desta forma, os alemães começaram uma nova tradição nessa noite, a qual foi estendida até os nossos dias. Ao trazer um abeto a seus lares, decorando-o com velas e ornamentos e ao celebrar o nascimento do Salvador, o Apóstolo da Alemanha e seu rebanho nos deram o que hoje conhecemos como a árvore de Natal.

 

 

 

4 chaves para que “não te roubem” o Advento

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Coroa de Advento. Foto: Flickr de Esteban León Soto (CC BY-NC-ND 2.0).

Cidade do México, 29 Nov. 16 / 05:30 pm (ACI).- Em um artigo publicado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o Pe. Robert Havens fez quatro recomendações importantes para que durante o tempo doAdvento, que prepara o caminho para a celebração do Natal no dia 25 de dezembro, não seja um tempo perdido devido ao “estresse” das festas e ao materialismo.

Em seu texto, intitulado “Que não te roubem o Advento”, o Pe. Havens, diretor de desenvolvimento institucional da Cáritas da Arquidiocese do México, sublinhou que o Natal “é tão importante, que não podemos ‘digerir’ da noite para o dia. Ninguém prepara um casamento uma noite antes. Como seres humanos, necessitamos de tempo para perceber o que virá, a fim de celebrá-lo corretamente”.

“Um Advento bem vivido assegura um Natal lindo e alegre. Que não perca o seu Advento!”, exortou.

Os quatro conselhos do Pe. Robert Havens para que “não te roubem o Advento” são os seguintes:

1. “Perceber que o Natal se celebra a partir da Véspera de Natal, quando celebramos a chegada de Cristo”, aconselhou o sacerdote.

O Pe. Havens assinalou que, embora “não haja nada de ruim nas pré-festas que fazem parte da nossa cultura, estas não devem ser confundidas com o verdadeiro Natal”.

“Antecipar a celebração do Natal sempre nos deixará vazios, sem a verdadeira alegria. Em um mundo de luzes e decorações, temos que perceber que ‘ainda não!’”, encorajou.

2. O Pe. Robert Havens assinalou que a segunda chave é “fazer um momento de silêncio a cada dia” do Advento.

“Não tem que ser muito tempo: podem ser três minutinhos, por exemplo. Mas três minutinhos inteiros nos quais eu me retiro, faço silêncio e me lembro que Cristo virá no Natal. Cristo virá no Natal!”.

“Se você consegue fazer isto diariamente, sua experiência do Natal neste ano será muito diferente e muito especial”, assegurou.

3. Uma terceira “ajuda para viver bem o Advento”, disse o sacerdote, “é fazer com que este seja um tempo de preparação pessoal, como fazemos durante a Quaresma”.

“Com atos de sacrifício e melhora pessoal, posso ‘limpar’ o presépio do meu coração, onde chegará o Menino Jesus no dia 24”.

Como exemplos de pequenos atos de sacrifício, o Pe. Havens indicou “ficar uma tarde sem escutar rádio, um café sem açúcar, uma Missa durante a semana, um sorriso para uma pessoa ‘difícil’, dar mais dinheiros ao pobre: todas estas são maneiras de ‘varrer o presépio’ para que esteja digno em sua pobreza para o Rei que chegará”.

4. “Finalmente, os símbolos e práticas externas também nos podem para ajudar a tornar o Advento um tempo de preparação”, disse o diretor de desenvolvimento institucional da Cáritas da Arquidiocese do México.

“Ter uma coroa do Advento em nossa sala ou local de trabalho e acender as velas correspondentes durante algumas horas durante o dia, nos recorda que o Senhor ainda não chegou”, assinalou.

O Pe. Havens aconselhou também a “ler um versículo do capítulo 1 ou 2 do Evangelho de São Lucas na hora de acendê-la”.

“Outra prática é montar o nosso presépio gradualmente, acrescentando uma peça ou uma decoração a cada dia do Advento; mas apenas nos dias em que nos esforçamos para viver bem o nosso Advento”, disse.

 

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