Cremisan: o “escândalo” do muro e das terras confiscadas

A Coordenação Terra Santa visita Beir Onah, onde ouve testemunhos dramáticos

 

Redação | 13 de Janeiro | ZENIT.org | Igreja e Religião | Roma – Neste último domingo, a Coordenação Terra Santa visitou Beir Onah, perto do vale de Cremisan, onde terras foram confiscadas.

O grupo visitou a paróquia da Sagrada Família e das Irmãs do Rosário, em Gaza; depois, em Belém, encontrou a Sociedade de São Yves, onde os bispos foram informados da situação no vale de Cremisan.

De acordo com os testemunhos recolhidos, as autoridades israelenses se apropriaram em 1994 de 12 hectares de propriedade privada em Al-Makhrour, para construir a nova estrada que liga Gush Etzion a Jerusalém.

Em agosto passado, o exército israelense confiscou cerca de outros 4 e arrancou as oliveiras do proprietário original, que relatou ter sido forçado a emigrar com sua família e passou a viver “em constante ansiedade”, preocupado com os próximos passos do governo israelense.

Um dos bispos da delegação lembrou da palavra “escândalo” em seu sentido etimológico: em grego, “skándalon” significa “pedra de tropeço”, “obstáculo”. A referência, óbvia, é ao muro de Cremisan.

 

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