«Ad Limina» 2024: Encontro com responsáveis do Vaticano destacou «experiência envolvente» da JMJ Lisboa 2023 (c/vídeo)

D. Nuno Almeida afirma que Jornada Mundial representou «prova de que Deus atua mesmo no coração dos jovens»

ECCLESIA/PR, Encontro do episcopado português no Dicastério para os Leigos, Família e Vida

Cidade do Vaticano, 21 mai 2024 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família disse hoje que os bispos portugueses receberam, no Vaticano, “indicações muito claras” para a Pastoral Juvenil, após a experiência da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, em 2023.

“Há sobretudo uma expressão, que tem aparecido em todos os Dicastérios, de que a Jornada Mundial da Juventude foi mais que semente, até um explodir de esperança, de uma fase de algum pessimismo, muita gente que, em relação mesmo à presença dos jovens na Igreja, ou à capacidade, à possibilidade dos jovens serem protagonistas na Igreja de hoje”, explicou D. Nuno Almeida, em declarações aos jornalistas portugueses, após uma reunião no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, no Vaticano.

Lisboa acolheu de 1 a 6 de agosto a JMJ 2023; Setúbal e Santarém foram dioceses de acolhimento, e, na semana anterior realizaram-se os ‘Dias nas Dioceses’, em 17 dioceses católicas portuguesas.

D. Nuno Almeida salientou que a JMJ foi “uma experiência envolvente e vivida com um horizonte universal”.

“Há sobretudo uma expressão, que tem aparecido em todos os Dicastérios, de que a Jornada Mundial da Juventude foi mais que semente, até um explodir de esperança, uma fase de algum pessimismo, muita gente que, em relação mesmo à presença dos jovens na Igreja, ou à capacidade, à possibilidade dos jovens serem protagonistas na Igreja de hoje”, desenvolveu o bispo de Bragança-Miranda.

Foto Agência ECCLESIA/PR

Neste contexto, D. Nuno Almeida afirma que a experiência da Jornada Mundial “foi uma prova de que Deus atua mesmo no coração dos jovens”, e de que é necessário também, agora da parte dos “mais velhos”, “uma grande confiança nos jovens” e que encontrem um modo de dar espaço e de “fazer tudo” para que tenham condições se reencontrarem com Jesus Cristo e com o Evangelho.

O presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família salientou que, “claramente”, não podem “viver de uma recordação bela” de uma Jornada Mundial da Juventude, destacando que “é muito clara” a visão do Papa Francisco para a Pastoral dos Jovens, em duas vias: “Uma de festa, de atração, de encontro, como aconteceu com a Jornada Mundial, e uma outra mais discreta, mais decisiva, que é o aprofundamento, o caminhar juntos, e, portanto, que é o passar depois ao quotidiano, em pequeno grupo”.

Trouxemos do Dicastério indicações muito claras sobre esta passagem, de uma experiência de convocação, de encontro, àquilo que é agora a vida de cada dia, em cada diocese, em cada movimento, em cada grupo”.D.

D. Nuno Almeida referiu ainda que, por parte do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, existiu, sobretudo, uma “atitude de acolhimento, de gratidão e de ânimo”, em prosseguirem “este caminho de passar à vida quotidiana”, enquanto a Comissão Episcopal Laicado e Família também partilhou o que está a realizar neste momento, nomeadamente a revisão das bases da Pastoral Juvenil, de 2012.

O presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família adiantou que o primeiro aniversário da JMJ Lisboa 2023 vai ser celebrado com um encontro nacional, por ocasião do Dia Mundial das Missões 2024 (20 de outubro).

Os bispos portugueses iniciaram esta segunda-feira a visita ‘Ad Limina’ para diálogos com vários organismos na Cúria Romana e, na sexta-feira, dia final da iniciativa, com o Papa Francisco.

PR/CB/OC

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