Vaticano II: 50 anos do Concílio são «convite a reler» os fundamentos da missão da Igreja no Mundo

Diz o bispo do Funchal, D. António Carrilho

 

Funchal, Madeira, 10 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo do Funchal destacou os 50 anos do encerramento do Concilio Vaticano II como “um convite” à Igreja Católica no sentido de “reler e aplicar a mensagem conciliar aos mais diversos campos da ação pastoral”.

Numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA, D. António Carrilho destacou a importância de uma Igreja Católica que tenha “consciência do verdadeiro sentido da sua missão e presença no mundo”.

“Uma Igreja que o Vaticano II apresenta como ‘luz dos povos’, ideal e projeto de vida em Cristo, caminho de realização e felicidade para os homens e mulheres de hoje. Uma Igreja que há-de estar presente não apenas na ação sócio caritativa que desenvolve, mas anunciando e testemunhando tantos outros valores, que refletem a riqueza humana e espiritual do Evangelho de Cristo”, sustenta o prelado.

O 50.º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II (1962-1965) está a ser assinalado pela Igreja Católica com a comemoração de um Jubileu da Misericórdia que começou na última terça-feira, dia 8, na festa litúrgica da Imaculada Conceição, e que se vai estender até 20 de novembro de 2016.

Na Diocese do Funchal, o Ano Santo começa no próximo domingo, pelas 16h00, com a abertura da Porta Santa da Misericórdia na Sé local.

D. António Carrilho convida todo o clero madeirense e as comunidades católicas em geral a participarem neste momento, que será o ponto de partida para um ano que vem dar a oportunidade de “redescobrir a beleza e a ternura de Deus”, de “revigorar a fé e testemunhar a alegria de seguir Jesus com generosidade”.

Este início do Ano Santo coincide com o Advento, o tempo de preparação para o Natal e também um “tempo de escuta e conversão, de alegre partilha e amor solidário”.

O prelado espera que “toda a quadra natalícia” tenha “sempre muito viva a marca da fraternidade cristã, traduzida em gestos concretos de presença e ajuda a quem mais precisa”.

Este ano, por parecer do Conselho Episcopal, ficou decidido que a renúncia do Advento vai reverter “a favor do Fundo Social Diocesano”, que tem como principal destino “ajudar famílias em situações especiais de pobreza, nomeadamente por razões de desemprego e maiores necessidades no apoio às crianças, idosos e doentes”.

A recolha das ofertas vai decorrer durante as missas da Festa da Epifania, nos próximos dias 2 e 3 de Janeiro.

Agência Ecclesia

Scroll to Top