As lições da Marcha Gay. Um chamado à legalidade!

ZENIT entrevista o Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, sacerdote diocesano e professor de Teologia Moral Social, a respeito da “Parada Gay 2015” e as suas consequências para a sociedade brasileira

 

Por Thácio Siqueira

Brasília, 12 de Junho de 2015 (ZENIT.org)

“Quando entendermos que podemos deixar de ser reféns destes grupos, perceberemos o quanto a sociedade, o povo em geral, espera de nós uma atitude decidida, serena, profunda, racional, mas clarividente”, afirmou em entrevista concedida a ZENIT o Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, sacerdote diocesano e doutor em Teologia Moral, refletindo sobre a “Parada Gay 2015, realizada em São Paulo no domingo passado. 

“É desconcertante observar como alguns ativistas começaram logo a justificar o tal “protesto” do ‘transexual crucificado'”, afirmou o Pe. José Eduardo, perguntando-se se tais respostas e justificativas não teriam sido preparadas previamente ao evento. Por outro lado, “é clamorosa e indissimulável a raiva que estas pessoas têm do cristianismo”, a ponto de “Tomando como desculpa erros de cristãos do passado” justificarem “um discurso de ódio que culpabiliza os cristãos do presente”, disse.

“Curiosamente, gays e cristãos têm sido crudelissimamente perseguidos por fundamentalistas islâmicos, mas os organizadores da marcha não fazem sequer um aceno crítico para tais brutalidades”.

No entanto, recordou o Pe. José, “não podemos esquecer que os fatos mencionados não são apenas agressões morais. Tratam-se de verdadeiros crimes…”, portanto, “É absurdo que as autoridades públicas não façam valer a lei”.

“Estes lobbies – denunciou o sacerdote – nos emudecem mediante a técnica muito bem definida por Elisabeth Noelle-Neumann como “Espiral do Silêncio”, em seu livro homônimo. Consistiria no auto-amordaçamento que a vítima se auto-impõe pela admissão da própria culpa de ser vítima”.

Fazendo um apelo a todos os cristãos do Brasil, o doutor em Teologia

Moral afirmou: “Quando entendermos que podemos deixar de ser reféns destes grupos, perceberemos o quanto a sociedade, o povo em geral, espera de nós uma atitude decidida, serena, profunda, racional, mas clarividente”.

 

Acompanhe a entrevista na íntegra:

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ZENIT: Qual a sua opinião sobre a “Marcha Gay” em São Paulo e a ofensa aos cristãos?

Pe. José Eduardo: Em recente entrevista, Papa Francisco, disse umas palavras que iluminam bem o episódio que testemunhamos nos últimos dias: “cada um tem não só a liberdade, o direito, mas também a obrigação de dizer o que pensa para ajudar o bem comum. Temos a obrigação de dizer abertamente; temos esta liberdade, mas sem ofender. Não se pode provocar, não se pode insultar a fé dos outros, não se pode zombar da fé”.

Quando o Santo Padre se refere a “ofender”, penso que seja em dois aspectos: ofender a fé do outro, mas também ofender o outro. São duas dimensões que não podem ser excluídas da análise.

 

ZENIT: Em relação à ofensa contra a fé cristã, fala-se, hoje, em “cristofobia”.

Pe. José Eduardo: É desconcertante observar como alguns ativistas começaram logo a justificar o tal “protesto” do “transexual crucificado”.

Os argumentos utilizados, em geral, giram em torno da apropriação do acervo iconográfico cristão para usos profanos. Há imagens e textos tão elaborados que nos poderíamos perguntar se não teriam sido preparados antes mesmo do acontecido…

No entanto, é clamorosa e indissimulável a raiva que estas pessoas têm do cristianismo, a sua necessidade de banir os cristãos do convívio social e o seu despreparo para lidar com as contradições de uma sociedade plural. Eles não conseguem respeitar a sensibilidade comum da população. Precisam agredi-la para se sentirem justiçados.

 

ZENIT: Podemos realmente falar numa aversão ao cristianismo?

Pe. José Eduardo: As “justificativas” principais que os ideólogos dão a estas manifestações são de ordem profundamente anticatólica. Tomando como desculpa erros de cristãos do passado, justificam um discurso de ódio que culpabiliza os cristãos do presente, taxando-os de hipócritas e imputando-lhes responsabilidades alheias.

Num mundo em que cristãos são barbaramente mortos, encarcerados e perseguidos pela simples profissão de sua fé, não podemos brincar com tais anacronismos.

Curiosamente, gays e cristãos têm sido crudelissimamente perseguidos por fundamentalistas islâmicos, mas os organizadores da marcha não fazem sequer um aceno crítico para tais brutalidades.

ZENIT: De fato, cristãos estão sendo alvo de perseguição em nossos dias…

E não apenas em nossos dias… A história mostra o quanto discursos laicistas, anticlericais, anticatólicos e anticristãos são capazes de produzir violência e morte.

Repito, não podemos brincar com isso. Como dizia um sábio anônimo chinês, “todo fenômeno é no começo um germe, depois termina por se tornar uma realidade que todo mundo pode constatar. O sábio pensa no longo prazo. Eis por que ele presta muita atenção aos germes. A maioria dos homens tem a visão curta. Espera que o problema se torne evidente, para só então atacá-lo”.

Não podemos permitir que tais agressões a Cristo e aos cristãos continuem acontecendo em nossa sociedade.

 

ZENIT: Mas a artista transsexual que representou Cristo na cruz falou que só queria expressar a “dor que eles sentem”. O que você acha disso?

Pe. José Eduardo: A hipersensibilidade à própria dor e a insensibilidade para a dor alheia é um claro sintoma de sociopatia.

Entendo que alguém deseje manifestar seus próprios sentimentos, mas não de maneira ostensivamente criminosa, ainda mais se servindo do sofrimento de Cristo na Cruz.

O despojamento que Nosso Senhor sofreu no alto do Calvário, sendo despido de suas vestes, escarrado, aviltado, nada tem a ver com a irreverência de um streap tease. Houve alguém que chegou até a aludir a certos aspectos “sadomasoquistas” na Cruz de Cristo como argumento para defender o absurdo retratado naquele escárnio.

É flagrante o desejo provocatório, insultuoso, desrespeitoso deste episódio. Por mais drama que se queira fingir, a postura destes é indefensável.

 

ZENIT: Poderia explicar-nos essa afirmação sua: “A blasfêmia destrói a consciência moral de um povo, erodindo seus valores mais altos. A complacência diante disso é o mais grave sintoma do estado terminal de uma sociedade. Tais atos podem até passar impunes pelo Estado, mas jamais o passarão perante a história”?

Pe. José Eduardo: Uma sociedade que convive insensivelmente com a blasfêmia demonstra que se habituou a pisar diariamente sobre os seus valores mais transcendentes, aqueles que constituem o horizonte de sua civilização.

Quando vemos estas demonstrações populares de horror ante o acontecido, mesmo entre pessoas homossexuais, observamos nisso ainda um sinal de saúde espiritual e moral do brasileiro. Graças a Deus, ainda somos capazes de nos escandalizarmos com tamanha aberração.

Ao contrário, embora a referida insensibilidade do ponto de vista estatal possa não significar muito, do ponto de vista civilizacional é quase um atestado do próprio óbito, pois não há como profanar aquilo que de mais sagrado há num povo sem profaná-lo simultaneamente.

 

ZENIT: Então, para você, a blasfêmia é um dos principais instrumentos do secularismo?

Pe. José Eduardo: Obviamente. Vejam o caso dos franceses. Para contraporem-se aos fundamentalistas islâmicos, pisam sobre sua alma cristã, permitindo-se blasfemar em jornais seculares, e, exatamente por isso, vão criando a erosão do cristianismo que, naquela sociedade secularizada, cria o vácuo necessário para que cresça o fundamentalismo que eles mesmos pensam combater.

No Brasil, em tempos nos quais se discute a remoção dos crucifixos dos edifícios públicos, admite-se um arremedo de crucifixo, sensualizado, nas condições que todos vimos.

 

ZENIT: Simbolicamente, o episódio tem muitos significados.

Pe. José Eduardo: De fato! Quando se remove Deus do horizonte, o homem acaba por erigir-se a si mesmo como ídolo. Notem que, no caso que estamos abordando, inconscientemente, a transexual entronizou-se simbolicamente no lugar de Cristo, usurpando para si uma posição quase divina, sacrossanta, intocável.

Do ponto de vista simbólico, isto demonstra bem as pretensões de um movimento que desrespeita todos os valores como relativos enquanto se absolutiza às custas daquilo que há de mais sacro numa sociedade majoritariamente cristã.

Todavia, eles não o poderiam fazer sem que, de algum modo, a cultura secularizada não tivesse entronizado sobre o altar de sua adoração todo o prazer que o dinheiro pode comprar.

A transexual arremedando uma crucificação representa a própria contradição: na cruz, por excelência altar do sacrifício, não se sacrificava ali nada, apenas se exaltava um estilo de vida que resolveu resumir-se numa sexualidade autorreferencializada.

 

ZENIT: Daí o escândalo, inclusive de muitas pessoas não religiosas?

Pe. José Eduardo: Na verdade, o grande espanto que a cena causou inclusive entre pessoas não religiosas se deve a algo que nem sequer elas mesmas conseguem expressar: de fato, elas se assustaram consigo mesmas, com a imagem do homem ébrio de luxúria, divinizado no lugar de Cristo.

Não estamos apenas diante de uma extrema blasfêmia, estamos diante de sintomas gritantes: de um lado, esta sociedade está perdendo os trilhos, e precisa urgentemente voltar a si mesma; mas, de outro, os anticorpos da população ainda conseguem reagir ante a infecção moral. E esta é a nossa maior força!

Contudo, não podemos esquecer que os fatos mencionados não são apenas agressões morais. Trata-se de verdadeiros crimes…

 

ZENIT: Crimes? Como assim?

Pe. José Eduardo: No Brasil, estes princípios morais estão criminalmente tipificados em nosso Código Penal.

 

ZENIT: Você se refere ao crime de “ultraje a culto”?

Pe. José Eduardo: Também. O art. 208 do Código Penal penaliza  quem “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” com “detenção, de um mês a um ano, ou multa”.

Por isso, quem ultrajar publicamente nossos símbolos cristãos, ou de qualquer outro culto, comete objetivamente um crime, e precisa ser penalizado, para que se restabeleça a justiça.

 

ZENIT: Você disse “também”. Ou seja, há algum outro aspecto criminal relevante no ato?

Pe. José Eduardo: Evidentemente. E inclusive acredito que seja tão explícito quanto o anterior.

O Código Penal brasileiro tipifica o crime de “ultraje público ao pudor”, nos arts. 233 e 234. Este último artigo, § 1,  enquadra quem “realiza, em lugar público ou acessível ao público, representação teatral, ou exibição cinematográfica de caráter obsceno, ou qualquer outro espetáculo, que tenha o mesmo caráter” com “detenção, de seis meses a dois anos, ou multa”.

No caput do artigo 234, criminaliza-se quem “fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno: Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa”.

Nas referidas Marchas, os testemunhos de que se cometam tais crimes são abundantíssimos. Desde pessoas exibindo-se nuas pelas ruas, como fazendo atos libidinosos à luz do dia. No caso da semana passada, a coisa é grotesca: misturar ultraje a culto com ultraje ao pudor e aplicá-lo a Cristo, que é o próprio Amor e a Inocência, é o superlativo mesmo do vexame!

É absurdo que as autoridades públicas não façam valer a lei. Não seria necessário criar nenhum expediente legislativo ulterior, bastaria simplesmente processar o violador e aplicar-lhe a pena.

 

ZENIT: A sociedade, portanto, está correndo um risco significativo, com isso…

Pe. José Eduardo: O risco que corre o bem comum da sociedade com tais licenciosidades não é pequeno. Já Émile Durkheim, em “O Suicídio”, publicado em 1897, demonstrava quanto a desagregação social gera o desapreço pela própria vida, a culminar no suicídio. O quanto estes lobbies desagregam a sociedade nós podemos perceber nos discursos de ódio que usam, antagonizando homossexuais e heterossexuais, religiosos e laicistas, etc.

Mas, no combate ao pudor, o desarraigamento da intimidade erode de tal modo a própria conduta sexual que esta se desenraiza do contexto matrimonial em que naturalmente se desenvolveria, com evidentes prejuízos à família. De fato, o despudor só se pode desenvolver entre cidadãos desagregados.

ZENIT: O que fazer diante disso?

Pe. José Eduardo: Como mencionava anteriormente, acredito que as autoridades eclesiais poderiam ser menos tímidas em fazer valer seus direitos, processando estes violadores pelas barbaridades que eles cometem. Se não fizermos isso, eles continuarão com esta onda de escárnio e serão cada dia mais encorajados pelo nosso acanhamento.

Inclusive, no próximo dia 28 de junho, ativistas LGBTs já prometeram “reproduzir e ampliar” a cena da transexual “crucificada” em São Paulo, aproveitando-se naturalmente da impunidade.

Estes lobbies nos emudecem mediante a técnica muito bem definida por Elisabeth Noelle-Neumann como “Espiral do Silêncio”, em seu livro homônimo. Consistiria no auto-amordaçamento que a vítima se auto-impõe pela admissão da própria culpa de ser vítima.

Assim, na própria construção do crime, enquanto nos vitimizam, os agressores extinguem em nós a vontade de defesa e, se nós caímos no ardil, não precisamos ser destruídos, nós mesmos nos tornamos suicidas.

 

ZENIT: No seu entendimento, há algum objetivo político nisso tudo?

Pe. José Eduardo: Bem…Uma lei que não é usada, acaba caindo em desuso!

E é muito conhecido o expediente que, através do abuso progressivo, vai laceando o ordenamento jurídico até que se consiga anular completamente a tipificação penal e, num dia qualquer, as pessoas comecem a aparecer nuas em ambientes públicos e ninguém possa fazer mais nada a respeito.

Diante de tais pretensões, é ainda mais urgente a aplicação da lei.

 

ZENIT: Mas esta ação não seria uma discriminação contra as minorias?

Pe. José Eduardo: Esta alegação de combate ao preconceito já não engana mais ninguém, pois se tornou desculpa para que vários grupos promovam agendas que prejudicam a integridade da sociedade.

A “Marcha Gay”, alegando combate à discriminação, na verdade, está totalmente programada para modificar o padrão do comportamento sexual da sociedade, visando a destruição da família. Para combater o preconceito, qual é a necessidade de promover exibicionismo sexual e a ostentação de atos obscenos?

É óbvio que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Aliás, e a subvenção destas “Marchas” pelo dinheiro público também não é meramente casual.

A este propósito, não é propriamente uma coincidência que no Relatório do Novo Código Penal, que tramita no Senado Federal, desapareça o “crime de ultraje público ao pudor” e o título “crimes contra a família”. É uma alteração extremamente eloquente!

Assim como esta reprogramação sexual da sociedade está plenamente declarada no IIIo. Plano Nacional de Direitos Humanos, do Governo Lula, na Diretriz no 10, Objetivo Estratégico no 5, d, que promove a homossexualidade “com base na desconstrução da heteronormatividade”, atacando, assim, o próprio fundamento da família natural.

E isso em claro confronto com a Constituição Federal, que reza, no art. 220 § 3o II, que compete à lei federal “estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221”, que, por sua vez, afirma no inciso III que “a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão… ao respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

É a mesmíssima estratégia que estão utilizando no caso da tentativa de imposição da “Ideologia de Gênero”.

Rejeitada no Congresso Nacional, graças a um amplo debate democrático, foi reintroduzida pelo MEC, graças à Conferência Nacional de Educação – CONAE. Inicialmente, a retórica era a de “combate à discriminação”, depois, no Documento oficial da CONAE 2014, aparece diversas vezes, por exemplo, no no 83, a “promoção da diversidade… de gênero”, que, como já tem sido exaustivamente demonstrada, destina-se à desconstrução da família.

E há ainda quem alegue “teoria da conspiração”… Mas, aqui, é a céu aberto, em plena Av. Paulista, com respaldo de Documentos Publicados no Diário Oficial. Conspiração se faz às escondidas; aqui é transparentemente!

Pois bem, querem descriminalizar o “ultraje público ao pudor” com o objetivo de reconfigurar a sociedade na base da desconstrução da família, mas o crime ainda existe e não pode ser cometido por nenhum cidadão, seja ele de qualquer orientação sexual.

Não se pode dizer que processar uma atitude como essa seja discriminatório, porque nós o faríamos e deveríamos fazer com quem quer que fosse. Por exemplo, imaginemos que se organizasse uma “Marcha do orgulho hétero” ou do “orgulho sado-masoquista”. Caso se cometessem tamanhos absurdos, os violadores precisariam ser igualmente responsabilizados.

Então, isso significa que não se trata de discriminação a determinada orientação, mas da mesma lei aplicada de modo igual a todos.

 

ZENIT: Não seria esta uma atitude muito radical?

Pe. José Eduardo: Absolutamente, não. Cumprir a lei não é uma atitude radical, é simplesmente fazer o que se deve.

Aliás, se fôssemos levar a questão ao seu último alcance, deveríamos não apenas acusar os violadores, mas tais marchas deveriam ser publicamente denunciadas, processadas e investigadas, pois parece que, com a desculpa de lutarem pelos direitos das minorias, estão, na verdade, promovendo o crime.

No exibicionismo sexual da “Marcha Gay”, é evidente a promoção do “ultraje público ao pudor” e do “ultraje a culto”, assim como na “Marcha das Vadias”; na “Marcha da Maconha”, também é clamorosa a apologia ao consumo de drogas ilícitas e crimes afins.

Não parece óbvio que estas iniciativas deveriam ser penalizadas?

 

ZENIT: O que fazer ante a acusação de fundamentalismo?

Pe. José Eduardo: Nós precisamos aprender a perder o medo diante destes rótulos. Estas acusações são todas subvencionadas e, sobretudo, não possuem credibilidade diante da opinião pública e nenhum respaldo jurídico e filosófico sérios.

Quando entendermos que podemos deixar de ser reféns destes grupos, perceberemos o quanto a sociedade, o povo em geral, espera de nós uma atitude decidida, serena, profunda, racional, mas clarividente.

Organismos eclesiais, conselhos de diferentes comunidades, cristãs ou não somente, políticos ou sociedades filosóficas, seja quem tiver este tipo de iniciativa, é certo que poderá contar com o respaldo da população.

Exigir os próprios direitos, lutar pela decência e a legalidade na sociedade são bandeiras que o cidadão de bem, a maioria do povo brasileiro, deseja ver desfraldadas em suas comunidades. E isso vale para cidadãos de todas as classes, credos e orientações.

 

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